A OCDE divulgou hoje (5) em seu site, que os países usaram recentes reformas tributárias para reduzir os impostos sobre empresas e indivíduos, com vistas a aumentar o investimento, o consumo e a participação no mercado de trabalho, continuando uma tendência que começou há alguns anos.
Segundo o relatório, reformas tributárias significativas foram introduzidos na Argentina, França, Letônia e Estados Unidos, com um forte foco no apoio ao investimento e algumas medidas destinadas a aumentar a equidade. Outros países introduziram medidas fiscais de maneira mais fragmentada.
Em todos os países, o relatório destaca a continuação de uma tendência em direção aos cortes nas taxas de imposto de renda corporativo, que tem sido em grande parte impulsionada por reformas em países com taxas de impostos corporativos tradicionalmente altas.
Prossegue informando que a taxa média de imposto de renda das empresas da OCDE caiu de 32,5% em 2000 para 23,9% em 2018.
Com forte tributação sobre o consumo, tributação sobre o lucro de 34%, alíquota para pessoas físicas de 27,5% a partir de uma remuneração considerada baixa e, sem conseguir implementar uma reforma tributária, o Brasil segue na contramão da tendência mundial.